10 de mai. de 2013

Sentimentos

Sob o azul celeste céu de maio, rodeado pelo frio da manhã, a criança no carro à frente mostrou-me seu dedo médio e também a língua.

Senti imediatamente um ódio mortal, algo romântico, como, de repente, eu odiava aquela criança.

...

Por outro lado, me despertou, ainda que por alguns segundos, sentimentos não mecânicos.

De coração, a agradeço por lembrar-me de que ainda estou vivo e de que ainda posso ser espontâneo.