5 de jan. de 2010

Súplico suicida de um mascate ambulante

Dia Vinte e Cinco de Março de 1993, teria sido um dia normal na vida de todos se não fossem os extra-terrestres.
Ninguém se lembra, ninguém sabe... talvez eu morra antes de convencer alguem, mas... eu vi... juro que vi.
Desceram de uma nave em pleno milharal-deve ser por que etês gostam de milho- abduziram umas vacas-não todas, as que sobraram hoje cantam funk... poderiam ter levado todas...- Ascenaram para mim. Me perguntaram o resultado do jogo do Flamengo e se eu tinha algum palpite para quem seria o campeão da copa do mundo de 1994.
Bebemos algumas cervejas. Os ets são legais quando você consegue conversar com eles. Ao final do papo sobre sexo, putaria e sadomasoquismo ( tô falando que os ets são legais, só com gente legal você pode ter esse tipo de papo), foram para sua nave e voltaram para seu planeta. Alguns anos depois me mandaram uma carta.
Não voltaram, não esperei, aprendi muito com eles. Bendita ballgag. Tocar os pés com as mãos. Olhar antes de atravessar a rua...

Caras legais esses ets... se eu fosse um pouco mais criativo diria que eles me ensinaram a dirigir uma nave espacial... Ok... acho que agora você percebeu que estou mentindo... nossa... você é um gênio!

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