27 de mai. de 2008

Todo e tudo

Toda forma de escrever é uma forma de escrever errado

Todo povo faz o rei, e se o rei faz outro rei se torna povo
Todo morto de fome é 10% de 50% de 220% de estatísticas inúteis que nunca caberão em um prato vazio.
Todo o conhecimento humano ( Vácuo) cabe num (Apenas em um) vaso ( Evite urinar nas bordas). E após seu uso Dê descarga. Lembre-se que outros utilizarão deste após você. ( Jogue o lixo no lixo)
Todo e tudo e todos e tudo mesmo e tudo mesmo em todos e todo mundo em todo mundo.
O poder é uma orgia de sucção.
Mas sim. Ainda tenho bom faro para sua podridão.

Mas ainda assim. Deixo a mensagem: " Não pise na grama"( de Leonardo Da Vinci) e não se esqueça " Antes de entrar verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar"( de Albert Eistein )

15 de mai. de 2008

Entre a hemorróida e a Morfina

O céu azul-violeta, está quebrando, está rachando, está caindo sobre nós.
O som de seu impacto, a se sobrepor á minha voz.
O sol de lá de cima só está a sorrir.
"Esse bando de bobo, não vai ter pra onde ir"

Entre o câncer e a arte se esconde a genialidade humana
Entre uma obra torta e uma plantação de cana
Entre o Corinthians e o Flamengo e o Grêmio de Barueri
A genialidade humana é bisonha, inexata e bisonha, e inexata, e bisonha... ( segue numa sequencia infernal de comprovações cientificas)

O Cristo redentor já não está mais entre nós,
Já foi comercializado com um jovem bem feroz
Um grego, alemão com sangue do nordeste
crucificou o Cristo, e chamou de cabra da peste

Lavou depois a mão num balde no seu quintal
Perguntou pra um jegue o que era melhor?
A seleção de 70 ou um disco voador
e o jegue respondeu: "O carnaval na Bahia."

A ideologia, hoje você compra na vitrine.
Você escolhe a cor, o simbolo e até o regime.
E antes de levar nem testa na cabine.
Por que aqui você trocar que não é crime.

Entre a morfina e a hemorróida,
Os poucos momentos de sanidade,
Os poucos segundos de sobriedade,
Metade da metade, da vida pela metade.

13 de mai. de 2008

Tâmaras

2068, Felipe aos 79 anos

Aposentado, enrugado.
Caminho e amasso folhas secas como quem mal anda. Uma vez por semana saio para dar uma volta.
Algumas crianças sempre brincam naquela praça. Naquele banco. Naquelas flores...
Ó, nostalgia. Que tens me acompanhado por tantos anos.

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Meu mp3 player ligado ( como sempre, sou um idoso saudosista), ouvindo uma velha cantora do meu tempo: Maria Rita, é seu nome.
E como ela me lembra aquela jovem, a... a...
Sim, o Alzheimer me roubou muitas lembranças, inclusive seu nome. Mas nunca me esquecerei do seu cheiro. Do seu rosto, do seu sorriso. Mesmo que senil, até morrer, carregar-te-ei comigo.

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Quando entro na quitanda, escolho sempre as mesmas coisas. E são sempre as mesmas tâmaras.


PS:Mp3? Eu errei... em 2068 eu ouvirei meu MP 300... q terá a função de descarga na privada via bluetooth.

8 de mai. de 2008

Sobre textos novos...

Eu queria fazer um texto novo...
Mas não sabia de quê...
Não quero fazer um texto de amor...
nem um sobre nascer e morrer...
não quero fazer texto algum...
ou nenhum...
Eu quero um texto sem reticencias...
com a certeza que eu não tenho agora...
hei de buscar inspiração em qualquer coisa...
mas no que?...
não sei...
nem imagino sobre o que escrever
e talvez nem escreva nada...
...

Vou continuar escrevendo no meu livro, e só escreverei no blogue quando a inspiração chegar.